Quando alguém, em vez de condenar os outros, tenta ajudá-los com amor, então as leis de Deus, sendo forças conscientes, tratarão de modo semelhante essa pessoa compassiva. “Com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.” Aquele que perdoa os que lhe tenham feito mal atrairá o perdão para si. Quem ajuda mental e materialmente os demais com o coração transbordando de bondade terá o mesmo de volta para si. Esta é a lei da ação aplicada aos corações humanos: tudo o que alguém sente pelos outros permanece vibrando no éter e atrai, na mesma medida, uma recompensa de compaixão e bondade.
Quem oferece pouco amor recebe pouco amor; o doador generoso verá a plenitude do amor retornando a ele, seja agora ou no futuro, a despeito de aparências contrárias. Ainda que as ações nobres de um indivíduo não sejam reconhecidas por seus contemporâneos, a lei da ação assegura infalivelmente que elas serão reconhecidas por Deus, nesta vida ou além dela. As boas ações que se armazenam na mente são como os bons tesouros: mesmo sem uso, jamais se perdem. A recompensa cármica permanece disponível para que a alma a utilize quando surgir a necessidade ou a oportunidade.
Paramahansa Yogananda, “A Segunda Vinda de Cristo”